terça-feira, 17 de abril de 2012

Hipermercados vão pro saco

O título é uma brincadeira com o fim das sacolas plásticas em super e hipermercados.

Anos atrás (quase duas décadas... quem diria!?), desde o fim da hiperinflação, houve uma mudança importante no hábito dos consumidores com relação às compras em super e hipermercados. Os mais novos não se lembram, mas havia uma verdadeira corrida às compras, tão logo os salários eram recebidos. Famílias inteiras com dois ou três carrinhos lotados com a famigerada compra do mês: "estocar" para evitar que o poder de compra fosse corroído pela inflação (mensal) galopante.

Desde então, passamos a nos comportar com mais civilidade. Não precisamos correr, os produtos estarão lá com preços próximos aos dos dias ou até meses anteriores. Essa mudança tornou o custo de deslocamento até os hipermercados maior do que os ganhos proporcionados pela "estocagem", o que fez com que as compras em estabelecimentos mais próximos fossem preferidas.

Fim das sacolinhas plásticas... 

Boas intenções ambientais à parte, muitos creem que os supermercados abraçaram a causa pela redução de custo. Algo absolutamente normal. 

Porém, o desconforto para os consumidores é grande e, palpite meu, nos empurrará para compras cada vez menores (só o que se pode carregar, um pouquinho de cada vez). Estabelecimentos menores, com localização "central", próximos aos grandes fluxos de consumidores e, muitas vezes, não pertencentes às grandes redes devem sair fortalecidos em razão dessa medida. 

Pode ser uma mudança importante. Será que as grandes redes pensaram em seus efeitos sobre o padrão de concorrência?


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