Seae e SDE recomendaram ao Cade que determinasse a suspensão da compra da Ipiranga pela Petrobrás, Braskem e Ultra.
Conforme informado no Globo Online, as maiores preocupações recaem sobre a distribuição de combustíveis: nas Regiões Norte, Nordeste e Sudeste, a Petrobrás elevaria sua participação de mercado para cerca de 50% em vários municípios. No setor petroquímico, o risco decorreria da integração vertical da Petrobrás, como fornecedora de matéria-prima de todos os pólos petroquímicos, a partir de sua (volta) à Copesul.
Ontem à noite, o Cade acatou a sugestão de medida cautelar das Secretarias. Visando preservar o status anterior à operação, foram determinadas as seguintes restrições, entre outras:
i) a Petrobrás deve abster-se de participar ou obter informações sobre decisões comerciais ou estratégicas da Copesul; bem como acerca do negócio adquirido de distribuição de combustíveis.
ii) o mesmo em relação à Braskem no que diz respeito à Ipiranga Química e à Ipiranga Petroquímica.
Clique aqui para acessar o press release com a íntegra das determinações do Cade.
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