Caso houvesse um aumento dos preços das mercadorias vendidas pela Internet, você deixaria de comprá-las, substituindo esse tipo de comércio pelo tradicional? Essa é uma questão crucial para o caso Submarino - Lojas Americanas, cuja sociedade na maior empresa de comércio eletrônico do Brasil está aguardando análise pelo Cade.
Segundo reportagem do Juliano Basile ("Submarino e Americanas explicam-se ao Cade". Valor Econômico, de 17/01/2007), as empresas sustentam que aquela substituição é regra e, portanto, "não terão como aumentar os preços dos produtos vendidos pela internet, pois, se o fizerem, o consumidor poderá deslocar suas compras para o varejo tradicional".
Se aceita a tese, a concentração do comércio varejista seria de apenas 2%. Caso contrário, as empresas somam mais de 50% do comércio eletrônico brasileiro.
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