Segue um resumo de dados sobre o comércio exterior brasileiro nos primeiros nove meses de 2010, com informações obtidas da apresentação do Secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, disponível em: www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1285973647.ppt.
No acumulado do ano até setembro de 2010, as exportações brasileiras totalizaram US$ 144.929 milhões, com um crescimento de 28,9% em relação à média diária de igual período de 2009. Produtos básicos tiveram crescimento de 35,9% e alcançaram 44,7% do total exportado; produtos manufaturados tiveram o menor crescimento (19,2%) e passaram a responder por 39,5% do total exportado.
Com relação às importações, destaque para o crescimento dos combustíveis/lubrificantes (60,3%) e dos bens de consumo (50,1%), bastante superior ao crescimento das importações totais, que foi de 45,1% na média diária de janeiro a setembro de 2010 em comparação com o mesmo período de 2009. No entanto, matérias-primas/bens intermediários e bens de capital permanecem como os principais produtos da pauta de importação, com participações de 46,2% e 22,5%, respectivamente.
Pode-se observar, portanto, que o crescimento das importações totais (45,1%) foi bastante superior ao das exportações totais (28,9%), o que fez com que o saldo comercial caísse de US$ 21,2 bilhões para 12,8 bilhões (-39,7%).
Individualmente, a China consolida-se como principal destino das exportações brasileiras, com 16% das exportações totais em janeiro/setembro de 2010. Na comparação entre os períodos em questão, houve crescimento das exportações para a China de 33,6%, percentual bastante inferior ao das exportações para a Argentina, por exemplo, que cresceram 56,5%, mas que respondeu por apenas 9% do total exportado.
A China, também em bases individuais, vem assumindo importância destacada nas importações brasileiras. Em janeiro/setembro 2010, as importações chinesas alcançaram US$ 18.290 milhões, pouco inferiores às importações dos Estados Unidos (US$ 19.948 milhões), mas, enquanto estas tiveram crescimento de 33,8% na comparação com igual período de 2009, aquelas aumentaram 64,3%.
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