Ok... o título é infame.
Faltando poucos meses para a realização do leilão de concessão da hidrelétrica de Santo Antonio, a Secretaria de Direito Econômico deu início a um processo administrativo, que culminou com a celebração perante o Cade de um compromisso firmado pelo consórcio liderado pela Odebrecht, em que os fornecedores dos equipamentos para a hidrelétrica foram "liberados" para negociar com outras empresas interessadas em participar do leilão. Até então estavam vinculados à Odebrecht por acordos de exclusividade, o que eliminava a possibilidade de concorrência de outros consórcios.
Ontem, venceu o consórcio liderado pela Odebrecht, com a oferta de um preço de R$ 78,87 por MWh, isto é, com um deságio de cerca de 35% sobre o preço máximo previsto no edital. A Secretária de Direito Econômico comemora e com razão: "Quando soube do resultado, quase não acreditei. Achei que estava errado. Para nós, é um dia de festa. Estamos comemorando, pois a energia mais barata que o governo já comprou foi a R$ 108,00" (Valor Econômico).
O deságio, sem dúvida, indica que a concorrência funcionou ou, como disse Maurício Tolmasquim, da Empresa de Pesquisa Energética, ligada ao Ministério das Minas e Energia: "O Brasil está entrando em uma nova fase de energia competitiva" (Folha).
Impossível saber, no entanto, se o resultado não seria mais justo do ponto de vista concorrencial e ainda melhor do ponto de vista social, se as empresas interessadas em participar do leilão tivessem tido mais tempo para negociar com os fornecedores dos equipamentos.
Faltando poucos meses para a realização do leilão de concessão da hidrelétrica de Santo Antonio, a Secretaria de Direito Econômico deu início a um processo administrativo, que culminou com a celebração perante o Cade de um compromisso firmado pelo consórcio liderado pela Odebrecht, em que os fornecedores dos equipamentos para a hidrelétrica foram "liberados" para negociar com outras empresas interessadas em participar do leilão. Até então estavam vinculados à Odebrecht por acordos de exclusividade, o que eliminava a possibilidade de concorrência de outros consórcios.
Ontem, venceu o consórcio liderado pela Odebrecht, com a oferta de um preço de R$ 78,87 por MWh, isto é, com um deságio de cerca de 35% sobre o preço máximo previsto no edital. A Secretária de Direito Econômico comemora e com razão: "Quando soube do resultado, quase não acreditei. Achei que estava errado. Para nós, é um dia de festa. Estamos comemorando, pois a energia mais barata que o governo já comprou foi a R$ 108,00" (Valor Econômico).
O deságio, sem dúvida, indica que a concorrência funcionou ou, como disse Maurício Tolmasquim, da Empresa de Pesquisa Energética, ligada ao Ministério das Minas e Energia: "O Brasil está entrando em uma nova fase de energia competitiva" (Folha).
Impossível saber, no entanto, se o resultado não seria mais justo do ponto de vista concorrencial e ainda melhor do ponto de vista social, se as empresas interessadas em participar do leilão tivessem tido mais tempo para negociar com os fornecedores dos equipamentos.
Jirau nos dirá, meu caro!!!
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