It’s such a very important issue, media consolidation, because it has the potential to reduce if not eliminate the opportunities people have to read and think about differing opinions and independent opinions. If this were to happen, it would have a devastating impact on our society and our democracy.Thom Lambert (Truth on the Market), advogado, diga-se de passagem, discordou pelas razões abaixo, em resumo:
So, with respect to media consolidation, which effect is likely to dominate: allocative inefficiency occasioned by enhanced market power (e.g., reduced product quality, viewpoint diversity, etc.) or productive efficiency occasioned by the attainment of economies of scale (e.g., reduced costs resulting from the elimination of redundancies, etc.)?Algo do tipo: "poucos pontos de vista vendidos com um preço camarada".
Até meados do século passados, mesmo nos EUA, não havia um consenso acerca dos objetivos da política de antitruste. Defesa dos interesses dos consumidores, estímulo à eficiência mediante a preservação da concorrência? Sem dúvida. Mas também a defesa do pequeno concorrente contra o poder das grandes corporações (invertendo o raciocínio, hoje consagrado, de defesa da concorrência, não dos competidores):
[Thomas] Jefferson believed in the importance of preserving a nation of independent farmers and entrepreneurs, rather than employees. He thought that independent entrepreneurs would make better citizens, who would be more committed to a democracy; their continued existence was therefore desirable, even if [Alexander] Hamilton's plans to industrialize the economy would do more to increase overall societal wealth. (Ross. Principles of Antitrust Law.)A economia de recursos e a produção eficiente de uma vasta coleção de mercadorias são, sem dúvida, divisas da defesa da concorrência. Mas não há um limite? Não há um parâmetro alternativo? Informação é uma mercadoria qualquer?
Impressiona a supremacia alcançada pela análise utilitarista, pró-consumidor, pró-eficiência. Será apenas nos EUA?
Huguinho (o Chaves) tratou logo de concentrar a mídia de um modo pouco ortodoxo. Luizinho (o nosso) permite pitacos sul-africanos por aqui (v. Naspers/Abril). Tenho medo da consolidação de mídia em qualquer lugar. Na ponta quem se prejudica (como sempre) é o zezinho povinho...
ResponderExcluir