Foi concluído estudo da EDAP (apresentado ontem na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados) para a Abrasem sobre os impactos econômico das culturas geneticamente modificadas no Brasil.
No mundo são 102 milhões de hectares de área plantada. No Brasil, 11,5 milhões (atrás dos EUA e da Argentina). Os principais impactos são a redução de custo proporcionada pelo uso menos intensivo de defensivos agrícolas e o ganho de produtividade física da lavoura, que decorre da menor competição com plantas daninhas e a menor incidência de insetos.
No caso da soja resistente ao glifosato, principal cultura geneticamente modificada com uso liberado no país*, cuja difusão já alcançou 56% da área plantada total, sua utilização proporcionou um aumento da renda líquida do agricultor estimado em US$ 855 milhões na safra 2006/2007. Desde a safra 1998/1999, quando se iniciou o plantio com sementes vindas principalmente da Argentina, o aumento da renda foi da ordem de US$ 3 bilhões.
O estudo completo pode ser obtido no site da EDAP (publicações). A apresentação feita encontra-se disponível no site da Câmara (download).
* Além da soja, há o algodão resistente a insetos já autorizado e outras culturas aguardando liberalização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário. Anônimo ou não.